O Rio Grande do Norte tinha 537 pessoas internadas até a noite desta segunda-feira (15), segundo dados oficiais divulgados diariamente pela Secretaria Estadual de Saúde.
Com isso, o estado voltou a patamares que não eram vistos há sete meses. A última vez que o estado tinha registrado mais de 500 internados foi dia 21 de julho do ano passado.
Já o número de pessoas internadas em leitos críticos, como UTI, era de 293 nesta segunda-feira (15) – mais do que os 270 registrados no mesmo dia 21 de julho.
A quantidade é menor que a registrada no dia 15 daquele mês, quando o estado contava com mais de 330 internados em leitos críticos.
O estado já havia se aproximado das 500 internações em janeiro. No quarto do dia do ano, havia 494 pessoas internadas no estado.
Com a alta de internações, a taxa de ocupação dos leitos para Covid-19 chegou a quase 90% na região metropolitana de Natal e passou dos 77% em todo o estado, no início desta semana.
No início da tarde desta terça-feira (16), a taxa era de 84% na região metropolitana, onde os principais hospitais públicos com leitos de UTI para pacientes com Covid-19 estavam cheios.
A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que realiza um estudo para expandir leitos no Hospital Giselda Trigueiro e no Hospital Municipal de Campanha, em Natal, além de Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.
Além disso serão reforçadas as ações de vigilância, apoio à atenção primária e busca ativa de casos para garantir isolamento.
A pressão por leitos acontece no momento em que o estado registra várias aglomerações no período de carnaval, mesmo com a proibição de festas por causa da pandemia.
Somente no fim de semana, a Polícia Militar registrou mais de 33 casos de aglomeração. Outras nove ocorrências foram registradas na segunda-feira (15).
“O Governo, junto com os municípios, está buscando alternativas para garantir a atenção e o cuidado com a população, mas contamos também com a população para manter o uso das máscaras e a compreensão de que o momento é de cuidar de si e do outro”, disse a secretária adjunta de Saúde, Maura Sobreira.
VIA: G1RN