O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT/RN), disse na última sexta-feira (12) que a petroleira deve decidir nesta semana sobre os ajustes de combustíveis e uma nova política de preços.
“Existe uma chance de ajuste”, disse Prates em entrevista coletiva sobre os resultados financeiros da Petrobras no primeiro trimestre. “Quando discutirmos este assunto na próxima semana, avaliaremos alguns combustíveis. Mas não vamos dar nenhum spoiler hoje.”
Prates não esclareceu se o reajuste seria aumento ou redução de preços, porém, fontes do governo afirmam que haverá redução no preço da gasolina, diesel e gás de cozinha, que está acima do valor praticado internacionalmente.
Ele também não forneceu detalhes sobre a nova política de preços, mas disse que ela se concentraria em “estabilidade versus volatilidade”.
Prates disse que a nova política visa evitar tanto a estagnação dos preços quanto o que ele chamou de “maratona” de reajustes.
A Petrobras tem sofrido pressão para reduzir os preços dos combustíveis nos últimos meses, já que o aumento da inflação pressiona o bolso dos consumidores.
A atual política de preços da companhia é baseada nos preços internacionais do petróleo, que apresentaram volatilidade nos últimos meses.
De acordo com a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço da gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras está 14% acima das cotações do mercado internacional, em atualização desta sexta-feira. Isso representa uma defasagem de R$ 0,39 por litro. Já o diesel tem uma defasagem de 9% – ou R$ 0,28 por litro.