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ENCANTADORES DE HISTÓRIAS E O SONHO DE UMA BIBLIOTECA PÚBLICA EM EXTREMOZ

O grupo surgiu ainda no ano de 2020, no contexto da pandemia. A necessidade em produzir conteúdo online e vídeo-aulas para os estudantes foi a gênese da ideia para explorar outras possibilidades de ensino e aprendizagem. O grupo é formado por professores do município, artistas, poetas, escritores, cordelistas, músicos, contadores de histórias, entre outros.

O grupo atua nas escolas, levando cultura, literatura e muitas histórias – principalmente sobre Extremoz – para o publico infantil. Além disso, são realizadas atividades em praças públicas e nas redes sociais. Sediado no centro da cidade a proposta do grupo é contribuir e incentivar o gosto pela leitura, o surgimento de novos escritores, novos talentos, valorizando a história de Extremoz.

Os muitos talentos dos Encantadores de Histórias de Extremoz/RN


Conversando com Simone Souza, uma das coordenadoras do projeto fica evidente sua paixão pela cultura e pela história de Extremoz. “Gostaria de dizer que este Projeto é de grande relevância para a cultura e crescimento social da cidade” Explicou. Simone, também é autora do livro Lendas de Extremoz de 2020, lançado pela Offset Editora.

Durante entrevista para essa matéria, Simone, falou também sobre o sonho do grupo em ver Extremoz voltar a ter uma biblioteca pública. Sabemos que apenas sonhos não bastam. É preciso colocar os sonhos no papel. Assim, em 2021, o grupo apresentou a prefeitura um projeto para a criação de uma biblioteca pública em Extremoz. Com o nome (Re) contando e encantando com história e mais histórias, subscrito por 18 signatários. Entre eles artistas já conhecidos na cultura de Extremoz como Valdenor do Cordel, Adriana Mariano, Marconi Branco, Alessandra Fraga, Marilene Gomes, Isinha Loraf, Miguel Bruno, Jessica Martins, entre outros importantes nomes na cultura da nossa cidade.

O projeto técnico foi apresentado à secretaria de educação e de acordo com a proposta a ideia seria a construção de uma “biblioteca viva”. De acordo com o projeto, que tivemos acesso, “biblioteca viva” são aquelas que não se satisfazem apenas com livros nas estantes. São bibliotecas que querem dialogar com o leitor, oferecer múltiplas linguagens, um espaço dinâmico de interação com a comunidade.

De lá pra cá, nada aconteceu. Pouco ou nada foi dito ao grupo sobre esse projeto em forma de sonho. Ou seria só mais um sonho em forma de projeto? De toda forma, esses representantes e defensores da cultura do nosso município continuam contando e encantando com suas histórias.

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