Algumas empresas de transporte público em Natal continuam a demitir motoristas de ônibus em razão da crise causada pelo coronavírus.
As demissões começaram ainda no final de março, no começo de abril o SINTRO (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários) realizou um protesto e impediu a saída dos ônibus das garagens de algumas empresas.
Mesmo após o protesto onde ficou acordado uma negociação as demissões continuam.
A principal revolta de vários motoristas que foram demitidos é que algumas empresas afirmam que só vão pagar a rescisão após a crise.
Ao serem demitidos os motoristas são informados que a empresa irá liberar o FGTS e a guia para o Seguro-Desemprego. Entretanto, não vão receber a rescisão nem os 40% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
Esses são direitos garantidos a qualquer trabalhador que tem o contrato rescindido sem justa causa.
Um ato visto como de covardia por parte dos empresários dos transportes, além de demitidos os rodoviários não receberem os direitos trabalhistas.